O que faz um livro ser considerado um romance?

Ontem estava em minhas andanças pela rede do passarinho quando me deparei com (mais uma) postagem sobre “o que é um romance”. 

Na verdade, a postagem era mais sobre “o que deve conter em um livro para que ele seja classificado como um romance”. Todo ano essa discussão renasce. Ela traz à tona mais do que a curiosidade sobre categorias de livros – ela desvela preconceito contra o gênero. Os livros de romance sofrem preconceito literário histórico, antes relegados às bancas de revistas como uma subliteratura que não merecia o prestígio das livrarias, hoje criticado por sua qualidade e benefícios ao crescimento intelectual e espiritual das leitoras. 

Esse post não é para discutir isso – o preconceito literário ou se livros de romance são ou não são literatura. Claro que são. Mas eu gostaria de trazer a informação mais adequada que temos hoje para a pergunta 

O QUE FAZ UM LIVRO SER UM ROMANCE? 

Para quem ainda não sabe, existe uma associação internacional (nos Estados Unidos) que trata exclusivamente de livros de romance. O Romance Writers of America é curador de prêmios como o RITA Awards e de vez em quando se envolve em polêmicas, mas é uma associação sólida e muito atuante no mercado literário. Se vocês nunca ouviram falar, podem visitar o site www.rwa.org

É o Romance Writers of America que melhor categorizou até hoje o que é um livro de romance (ou romance novel, em inglês): 

  • Livros que tenham uma história de amor central 
  • E que tenham um final satisfatório e otimista (em outras palavras, é o final feliz). 

Discorrendo um pouco sobre esses dois elementos, temos que um livro de romance deve se concentrar na história de amor de alguém e geralmente tem pelo menos dois protagonistas. O livro inteiro é sobre isso – pessoas que se apaixonam e lutam para viver esse grande amor (porque, sem obstáculos não tem graça alguma, né?). 

Podemos acrescentar todos os elementos secundários que quisermos para fazer uma boa história, mas ela deve ter como elemento principal o romance. 

E ele precisa terminar com um final feliz. Sempre, Tatiana? Sempre. Não fui eu quem disse, foi o RWA. O final de um romance precisa ser satisfatório e recompensatório para os personagens que lutaram tanto para ficarem juntos. Deve haver justiça emocional e um “felizes para sempre” ou um “felizes por enquanto” para que o final atenda às exigências de um final de romance. 

O post de hoje era esse. Vejo vocês na próxima terça com mais conhecimento sobre o universo dos romances! 

Tatiana Mareto

Autora de romances sensuais com finais felizes.

Deixe um comentário